Acompanhados dos juízes Rodrigo Nina (Comissão de Segurança), Karla Jeane, Cristiano Simas e do major Alexandre Magno, diretor de Segurança do TJMA, os desembargadores verificaram, com detalhes, os danos causados ao prédio da comarca, que teve vidraças e janelas quebradas, forro queimado, cadeiras, equipamentos e mais de 50 processos destruídos pelo fogo ateado pelos invasores.
O desembargador Raimundo Barros disse que o Fórum não tem condição de funcionamento e receberá uma reforma completa, seguindo projeto com os padrões de segurança estabelecidos pela Comissão, incluindo saída estratégica para o magistrado e câmeras de monitoramento.
No local, o presidente da Comissão de Segurança do TJMA ouviu relatos de servidores que reagiram aos manifestantes e impediram a segunda invasão e estragos de maior proporção.
O oficial de justiça Robson Ferreira disse que foram momentos de pânico, com invasores armados de foices, machados, facões e garrafas com gasolina, quebrando e queimando as instalações e os equipamentos do prédio.
“Tivemos que enfrentá-los para evitar a segunda invasão e uma tragédia no local, uma vez que depois de quebrarem e queimarem tudo, eles retornaram com armas brancas para causar um dano maior”, informou.
O oficial de justiça Joaquim Almeida, por sua vez, falou que ainda se recupera dos problemas causados pela inalação de fumaça, na tentativa de apagar o fogo com extintores de incêndio.
A atitude dos servidores na defesa do patrimônio público foi enaltecida pelos desembargadores Raimundo Barros e Jamil Gedeon, que a partir das informações coletadas confirmaram que a ação criminosa está ligada a um grupo isolado e não à população de Buriti, tendo em vista o apoio da comunidade local ao Judiciário maranhense.
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