DUQUE BACELAR, O DESCASO COM A FINALIDADE DE RESÍDUOS HOSPITALARES A CÉU ABERTO


Como não denunciar se a incompetência e a irresponsabilidade batem e riem em nossas caras?

É com essa pergunta que indagamos nosso executivo no intuito de que o mesmo chame a atenção de seus subordinados na Secretaria que de fato era para evitar tal descaso. Entretanto, faz-se saber, que, para evitar a exposição destas, esperamos há meses que se fosse retirado esse lixo perigosíssimo daquele local, e feito o que se sabe que deve ser feito, ou que pelo menos deveria ser feito, incinerado, enterrado, etc. No entanto, só aumentou.







Consideravelmente, quando se não denuncia algo, é por que não deve causar problemas. Impreterivelmente, não tivemos outra saída, senão, denunciar essa indecência com a população. Haja vista que, a saúde já se encontra na UTI.

Contudo, não sabemos se um paradoxo ou não, mas poderá até ser que o Ilustríssimo Senhor Secretário de Saúde possa até vir a não saber do descaso. Pressupõe-se isso. Mas devamos acreditar que saiba. Pois existem na Secretaria de Saúde sistema de controle do destino dos resíduos que ali são gerados/oriundos.
É sabido que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu regras nacionais sobre acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar gerado - da origem ao destino (aterramento, radiação e incineração).
Em face a esse descarte irregular de resíduos hospitalares que acontece em Duque Bacelar, devemos ter precauções para não sermos vítimas, outrossim, sermos infectados por resíduos perfurocortantes, como aparecem nas fotos que ilustram o texto.

Faz-se saber que:
De acordo com a Resolução RDC nº 33/03, os resíduos são classificados como:
• Grupo A (potencialmente infectantes) - que tenham presença de agentes biológicos que apresentem risco de infecção. Ex.: bolsas de sangue contaminado;
• Grupo B (químicos) - que contenham substâncias químicas capazes de causar risco à saúde ou ao meio ambiente, independente de suas características inflamáveis, de corrosividade, reatividade e toxicidade. Por exemplo, medicamentos para tratamento de câncer, reagentes para laboratório e substâncias para revelação de filmes de Raio-X;
• Grupo C (rejeitos radioativos) - materiais que contenham radioatividade em carga acima do padrão e que não possam ser reutilizados, como exames de medicina nuclear;
• Grupo D (resíduos comuns) - qualquer lixo que não tenha sido contaminado ou possa provocar acidentes, como gesso, luvas, gazes, materiais passíveis de reciclagem e papéis;
• Grupo E (perfurocortantes) - objetos e instrumentos que possam furar ou cortar, como lâminas, bisturis, agulhas e ampolas de vidro.

Portanto, população bacelarense, não pise onde não deve, ou mesmo se pisar, observe. Nem sempre é confiável.
FICA AQUI NOSSO PEDIDO. POR OBSÉQUIO SENHOR PREFEITO, SOLICITE AOS SUBORDINADOS DA ÁREA EM DESTAQUE QUE FAÇAM O SERVIÇO CORRETO CONFORME LHES FORAM ATRIBUÍDOS AS FUNÇÕES DE ACORDO COM SEUS CONTRATOS.

Fonte: Renato Mizael

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