Pela primeira vez em toda a histórica de eleições no Maranhão um candidato da oposição supera em recebimentos de doações e gastos com a campanha. Enquanto o senador Lobão Filho arrecadou R$ 4,3 milhões, Flávio Dino obteve R$ 6 milhões.
Flávio Dino
A campanha do comunista é elevada para os padrões da oposição no Maranhão. Além de receber ajuda de agiotas, o comunista ganhou mais de R$ 600 mil da construtora baiana OAS.
A maior empresa doadora da campanha de Flávio Dino foi investigada e denunciada pelo Ministério Público de São Paulo por superfaturamento em obras e doações de propinas para o ex-prefeitos Celso Pita (falecido) e Paulo Maluf.
A denúncias contra a construtora foi veiculada na imprensa nacional à época. Mais recentemente, a OAS voltou a ser investigada e denunciada pelo mesmo motivo: pagamento de propinas para gestores públicos.
O MP paulista denunciou que a construtora deu propinas para o ex-prefeito Gilberto Kassab. O mais interessante é que a OAS foi a maior doadora das campanhas dos três prefeitos. Ou seja: ela faz as doações, ganha as obras e continuam doando propinas para os gestores.
Durante a delação premiada, o ex-diretor de Refino da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, citou o nome da OAS como doadora de recursos para políticos.
Os valores doados pela OAS não foram revelados no caso da Petrobrás, mas existem informações de que o responsável pela entrega da grana teria sido o doleiro Alberto Youssef.
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