Marina do Brasil é alvo de ataques impiedosos

Negra de vida sofrida, nascida e criada entre os seringais, só aprendeu a conhecer as letras aos 17 anos, amiga do bravo guerreiro Chico Mendes, senadora, ministra do Meio Ambiente, candidata à presidência da República em 2010, ficando em terceiro lugar. Essa é Marina Silva, a cara do Brasil.
Tão logo ascendeu à condição de candidata a presidente, em substituição ao ex-governador Eduardo Campos, seu ex-companheiro de chapa, Marina cresceu da noite para o dia nas pesquisas. Por uma simples razão: o povo brasileiro se identificou com suas propostas.
Mas a elite política da política brasileira não aceita que uma ex-seringueira seja a presidente deste imenso país. O alto empresariado do Brasil assiste assustado o crescimento da mulher de mãos calejadas rumo ao Palácio do Planalto.
A grande imprensa burguesa quer interromper a caminhada de Marina do Brasil para suceder a não menos burguesa e nunca revolucionária Dilma Rousseff.
Admirada por Lula e querida por FHC, Marina tem, sobretudo, a confiança da nação sofrida, do povo abandonado e, por isso, aparece como a esperança que pode resultar em melhores dias para a Nação.
Como suas passadas largas incomodam a grande imprensa e a elite burguesa da política, ela virou alvo de agressões e pressões em debates e entrevistas.
Ontem, por exemplo, o Jornal Nacional, na figura de seu âncora maior, Marina não passou por uma sabatina, mas por um trator, um terremoto, uma tentativa de desqualificá-la do processo eleitoral.
Dos 15 minutos, apenas no final ela teve a oportunidade em 1 minuto e meio para dizer o que pretende fazer pelo país. Nada lhe perguntaram sobre seu programa de governo, apenas a tentativa de destroçar sua vida pessoal e política.
Aprovo plenamente a entrevista que busca mostrar as contradições do candidato e seus erros na atividade pública. Mas o que se observou no JN foi, além de tudo, um massacre.

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